Um condomínio, seja ele comercial, residencial ou misto, envolve um grande movimento de pessoas por dia. Por isso, a segurança, sobretudo no controle de acesso ao condomínio, é um item essencial para a gestão. Nesse contexto, surge a tecnologia de reconhecimento facial, que pode ser um apoio para fazer esse controle.
O uso da tecnologia de reconhecimento facial cresceu nos últimos tempos, mas é importante entender melhor como ela funciona e quais são as suas vantagens para o condomínio.
O que é e como funciona o reconhecimento facial?
O reconhecimento facial, em resumo, é uma forma de identificar ou confirmar a identidade de alguém por meio do seu rosto. Essa tecnologia funciona por meio de um software com inteligência artificial (IA) que identifica e mede os componentes faciais de uma pessoa em fotos, vídeos ou em tempo real, da mesma forma que a leitura da impressão digital.
A tecnologia de reconhecimento facial geralmente analisa características como:
- Distância entre os olhos;
- Distância da testa ao queixo;
- Distância entre a boca e o nariz;
- Formato das maçãs do rosto;
- Contorno dos lábios, orelhas e queixo.
Na prática, o que a tecnologia de reconhecimento facial faz é analisar essas características do rosto de uma pessoa e transformar essas informações em dados. Em seguida, a inteligência artificial compara esses dados com um banco de dados. Se houver correspondência, o acesso é liberado.
Atualmente, essa tecnologia é utilizada de diversas formas: desde no controle de aeroportos e fronteiras até em usos bem mais corriqueiros, como o desbloqueio de um celular.
Todo esse processo acontece em segundos, e a liberação é automática. Com isso, é possível ter muito mais segurança e rapidez em processos de identificação de pessoas.
O reconhecimento facial em condomínios
Frequentemente surgem notícias sobre invasões e roubos em condomínios, realizados por pessoas que se passaram por moradores, visitantes ou prestadores de serviços.
Nesse contexto, um software de controle de acesso que utilize tecnologias de reconhecimento facial pode ajudar, e muito, a manter a segurança do condomínio, além de apresentar outras vantagens. Veja algumas das principais:
Mais segurança e menor propensão a erros
Como já falamos, o reconhecimento facial acontece por meio de uma IA que analisa e compara as características do rosto de uma pessoa a um banco de dados. Assim, o nível de precisão é muito alto.
Na prática, isso significa que é praticamente impossível burlar o sistema de controle de acesso de um condomínio que utilize o reconhecimento facial, o que garante muito mais segurança para o condomínio.
Agilidade e conveniência
A leitura e validação de um rosto por meio da tecnologia de reconhecimento facial é feita por inteligência artificial, e todo o processo acontece em menos de 1 segundo.
Na prática, isso significa que o morador ou visitante não precisa passar por um processo manual demorado de identificação. Além de muito mais conveniência, essa agilidade também aumenta a segurança do indivíduo, que não precisará ficar do lado de fora do condomínio por um longo período de tempo enquanto sua entrada é validada.
Menos contato
Com a pandemia de covid-19, muitos sistemas de controle de acesso manuais ou por meio de impressão digital se tornaram um problema, devido ao contato físico, que aumenta o risco de transmissão do vírus. No entanto, o controle de acesso não poderia deixar de existir.
Já a tecnologia de reconhecimento facial não demanda qualquer contato físico, tornando o controle de acesso mais seguro não apenas na situação da pandemia, mas também para pessoas imunocomprometidas.
O reconhecimento facial e a segurança dos dados
Apesar das grandes vantagens do reconhecimento facial, é muito importante entender, também, os riscos de utilizar essa tecnologia.
O principal deles passa pela segurança dos dados e a LGPD, a Lei Geral de Proteção de Dados.
De acordo com a LGPD, a biometria facial faz parte dos dados pessoais considerados sensíveis. Os dados pessoais sensíveis exigem um tratamento específico e mais cuidadoso, uma vez que revelam muito mais sobre um indivíduo do que os demais dados pessoais.
Nesse sentido, é essencial que o condomínio esteja totalmente por dentro da LGPD e das melhores práticas de tratamentos de dados, desde o consentimento do titular dos dados até os processos de tratamento, com base nos princípios dispostos pela lei:
- Finalidade;
- Adequação;
- Necessidade;
- Livre acesso;
- Qualidade dos dados;
- Transparência;
- Segurança;
- Prevenção;
- Não discriminação;
- Responsabilização e prestação de contas.
Além disso, o condomínio também deve garantir que a empresa responsável pelo software de controle de acesso também esteja 100% de acordo com a LGPD, uma vez que, caso haja algum vazamento, a responsabilidade também pode recair sobre o condomínio.
Referência: groupsoftware.com.br/blog/